Acompanhando uma conversa, entre um humorista e uma jornalista, a respeito de um falso humor praticado ultimamente, me peguei pensando: que comédia e comediantes são esses? Qual é a verdadeira verdade (sem parecer redundante) por de trás dessas palavras?

Concordo com ele, quando diz que é difícil para o público em geral entender o tipo de humor que ele faz. É difícil compreender que às vezes não é preciso estar fantasiado ou encarnar um personagem para “comediar” uma situação. Além disso, por que podemos falar de forma descontraída sobre umas pessoas e outras não? A posição social “$” é que diz, quem ou quê pode virar piada? A questão aqui não é o assunto abordado e sim, a onça que foi escolhida para ser cutucado com vara bem curta.
O programa continua no ar, as piadas continuam sendo feitas, pelo menos temporariamente, o nível delas não mudou e os homens de preto continuam sustentando o ideário de humor livre, sem amarras. Apoio a atitude e autenticidade dele de se retirar do Custe o Que Custar, afinal de contas a piada pode custar o emprego e a reputação.
O humor deve ter limites, mas que esses limites não sejam financeiros muito menos pessoais. Se não a graça não terá mais graça.
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