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sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Virtude Indecente



Trama composta por drama, sexo, romance, violência e suspense, Virtude Indecente é a história de uma escritora de romances policiais, que vê as suas ficções se transformarem em realidade. Sua irmã (professora, mãe e divorciada), se torna atendente de tele sexo e é vítima de um crime. O drama então começa a se desenrolar com fortes emoções, porém as páginas lidas com tanto afago não compensam o final proposto pela escritora.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

O Pagador de Promessas


Quando tive a oportunidade de ler esse livro, pensei que fosse mais um daqueles que somos obrigados a ler para prestar o vestibular (é que não sou adepta da leitura forçada. Ler pra mim tem que ser por prazer). Mas, eu fiquei encantada com a história do "Zé-do-Burro", com a sua incrível demonstração de fé e o seu amor incondicional por outro ser, por mais que esse não seja humano.

A simplicidade da vida de Zé e a verdade com que ele vive a vida são envolventes, nessa obra criada por Dias Gomes.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Os Delírios de Consumo de Becky Bloom


Está com vontade de dar boas risadas?! Então recomendo "Os Delírios de Consumo de Beck Bloom", da autora Sophie Kinsella. É uma leitura simples e divertida. 

Confesso que me identifiquei e muito com a jovem jornalista consumista, Rebecca, me envolvi nas suas trapalhadas e romances, me empolguei com suas conquistas e fiquei chateada com as suas derrotas. Se você está precisando quebrar um pouco a rotina dos livros sérios e quer garantir algumas gargalhadas leia essa comédia romântica.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

A ditadura da beleza não dá pra mim!

A respeito da estética e esteriotipação da beleza. Não que eu seja arredia quanto a me arrumar, cuidar da aparência. É bom sentir-se linda e ser elogiada. Mas, eu não concordo com o lance de ela ser tudo ou pelo menos fator primordial – é lógico que você deve estar se perguntando: mas a beleza não é a primeira coisa que reparamos?!. Tudo bem, de fato é, mas vou direto ao ponto.

“Oh pra ela, fez a sobrancelha!”, “Olha tá com a unha pintada”, “Olha passou rimel, brilho e blush”, “Você tem que usar um salto alto, é outra coisa”. Não tá entendo nada, pois bem, essas são algumas das frases que escuto de vez em quando. E vou confessar que não gosto nem um pouco delas.

Sou contra essa imposição social, de que as mulheres têm que estar sempre maquiadas, usar salto, cabelos lisos, roupas justas. Não,  EU NÃO SOU ASSIM, não quero andar por aí parecendo que saí da mesma fábrica em que algumas “barbies” folho_esfumado-maquiagem-preto-prataoram produzidas.

Acho que esse é o “X” do problema. Percebo, que perdemos a individualidade e originalidade. Quando vou a um restaurante, shopping ou show, todas as meninas estão no mesmo modelito, do cabelo aos sapatos. O importante é integrar o mesmo grupo, e não sair do uniforme. Daí eu te pergunto: será que você não está se alienando?! Cadê a sua personalidade?! Quem é você mesmo?!

Não gosto de salto alto, tão pouco roupa colada e justa, uso maquiagem quando estou a fim (e somente o básico), faço a sobrancelha quando necessário, não morro se demorar, (ao contrário do que muitos pensam) meu cabelo é duro-cacheado (e eu curto ele desse jeito). E nem por isso me acho menos feia ou bonita, essa questão é subjetiva. Acredito que cada ser se sente bem, quando está no papel dele mesmo, sem se importar com que os outros pensam. E é esse exercício que tento praticar com muito esforço. Eu me arrumo da minha maneira e me sinto muito bem.

Não faço o tipo “mulherzinha”, dependente de salão de beleza (só o meu cabelo Rs), faço o tipo Camila de ser. Goste ou não, eu sou assim!

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Estação da La...pá casa da p....


Era sexta-feira, dia chuvoso, ventada bastante e eu estava indo rumo ao centro da cidade do São Salvador. Fazia tempo que não andava por aquelas bandas e até tinha me esquecido, assim como o poder público, como a região é abandonada, suja, insegura e desorganizada.

Talvez os esforços dedicados a fazer a maior festa de rua do mundo, as desculpas para a não conclusão do metrô, as promessas de um bom trânsito para a Copa do Mundo 2014, o falso make up da orla e por que não a bajulação do próprio ego de quem diz que cuida da cidade, tenham ocupado espaço demais na agenda do JH.

A Estação da Lapa encontra-se num estado deplorável, o quê não novidade para quem passa por lá, o fedor de “mijo”, a aglomeração de camelôs (que precisam de um lugar para comercializar e garantir o sustento), a enorme quantidade de moradores de rua, “malandros”, as escadas rolantes quebradas e a falta de ônibus, são alguns dos pontos que pude destacar.

A sensação de insegurança constante me incomodava, parecia que eu estava em uma daquelas cidades retratadas em filmes de bang-bang, sem lei e sem dono. Tudo bem que sou um pouco “noiada” com essas coisas, mas uma parte da Estação é quase inabitada, então...

Peço, não mais a JH – porque se ele não fez nada durante quase quatro anos, não vai ser agora no final do mandato -, mas para o próximo prefeito dessa terra - que hoje se encontra sem cuidado algum – que Salvador não se resume apenas ao carnaval, futura copa do mundo, possível funcionamento do metrô ou falsa revitalização da orla. A venda de Salvador como a cidade da alegria, não cola mais, o slogan agora é: cidade da agonia!

Salve São Salvador!

* Imagem retirada da matéria  MP discute recuperação da Estação da Lapa, do dia 06 de abril de 2011, site Bahia Notícias.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Ela é sem noção... Mas mesmo assim...

Para a irmã do meio que eu mais amo!

“É o quê?! Não estou entendo nada!” Não, esse não é um post sobre a Velha Surda da Praça é Nossa, é sobre uma garota especial e o nome dela é Nathália. Não sei se você reparou, mas não é qualquer Nathália, é com TH e acento no segundo "A" (coisa que ela faz questão que ninguém esqueça!).

Bem, essa jovem é a segunda de uma série de três filhas e ela veio, digamos, de um jeito “diferente”, talvez tenha tido algum acidente de percurso durante a gestação, mas isso não interessa agora. O que quero dizer que essa singular criatura é personagem de momentos que às vezes até mesmo sua família, amigos e Ele duvidam.

Pense em um alguém que não consegue acompanhar, na maior parte das vezes o raciocínio de uma conversa; demora séculos para entender uma piada; sempre está por fora das novidades; esquece de dar todos os recados; quase sempre não escuta o que a gente diz e é capaz de soltar frases como “Estou com infecção intestinaria” ou “Ai, acho que estou com gripe interna!” (sem comentários).

Ah! Sem falar nas fotos de altista (como diz um certo primo seu) ou na rebeldia com a beleza. Mas, sim existe uma super melhor amiga patricinha, que dobra ela de jeito. E essas questões técnicas já estão sendo resolvidas.

Não pense você, meu caro, que se trata de uma mera implicância. Nada disso, porque como ela mesma afirma “Os gênios são incompreendidos!”. Além disso, eu só pego no pé de quem eu amo.

Talvez o seu dom com os números e com a tecnologia tenha ocupada espaço demais no seu pequeno HD cerebral. Porém, uma coisa é certa se não existisse, TINHA QUE MANDAR INVENTAR UMA IGUALZINHA. Os momentos e histórias comédias, não seriam os mesmos sem esse serzinho de outro planeta e as suas colocações e ações sem noção. Te amo dedãozinho! (roliça e grossa! Rs)

terça-feira, 24 de abril de 2012

Será que é apenas uma questão de Fé R$?


Bom, resolvi escrever este post depois de umas palavras que escutei em um templo religioso.



Sou católica praticante, batizada, fiz primeira comunhão, crismada e há pouco tempo integrante do grupo jovem da igreja.  Sei que é difícil falar de religião, mas neste texto quero expressar a minha indignação com a mistura do capitalismo e da fé.

O que preciso dizer é que sou contra ao mercado que se vende em nome de um deus (independente da crença). CD’s, DVD’s, filmes, shows (Padre Marcelo Rossi, Aline Barros...), promessas de se garantir um lugar ao (sol) céu, a esperança de dar o seu dinheiro e ver o divino multiplicá-lo, a religião que promove a politicagem nas eleições e a obrigação da entrega do *dízimo.

“Se continuarmos dando dízimos de R$ 3,00 a igreja não vai pra frente, só vai dar pra pagar as despesas mínimas”, foram mais ou menos essas palavras que escutei do religioso no último domingo. Ao ouvi-las e processá-las senti uma revolta incrível. Porque não é Deus quem diz que devemos dar dinheiro para a igreja, nem mesmo especifica a quantia. Isso é uma questão imposta pelos componentes dessa doutrina. E é necessário entender que aquele que se compromete a fazê-lo sabe o sacrifício que é e o quanto pode dar.

Quer dizer que uma pessoa que possa ajudar somente com R$ 1 é menos digna ou “desdotada” de fé, do aquele que entrega R$ 100? Onde fica a boa vontade? E o mais importante: no meio de tudo isso CADÊ A FÉ?!

Acho que infelizmente a fé e a religião estão perdendo o seu sentido de ser, e diminuindo o seu espaço nesse mercado fanático. Afirmo novamente, SOU CATÓLICA, mas discordo com a superioridade do dinheiro sobre Deus, imposta por alguns a respeito do dízimo (paga quem quer e o quanto pode pagar). Quero saber onde Ele fica nessa história, afinal a fé foi criada e vivida por Ele, e essas regras foram/são criadas pelos “fiéis”.

Juro, que espero ainda um dia poder ver todos os religiosos e religiões viverem sem o luxo que ostentam, e presenciar muito mais a simplicidade do Senhor. 

*O dízimo é uma contribuição voluntária, regular, periódica e proporcional aos rendimentos recebidos, que todo batizado deve assumir como obrigação pessoal - mas também como direito - em relação à manutenção da vida da Igreja local onde vive sua fé. - Canção Nova



segunda-feira, 23 de abril de 2012

Confusa?!

Ilustração de Alê Abreu

Confusa?! Eu?! Imagina! Já cheguei ao ponto de nem saber mais o que é a dúvida e a certeza.

sábado, 21 de abril de 2012

Novelinhas

Deu vontade de relembrar as novelinhas que gostava tanto de assistir, quando criança. 

Chiquititas

Versão brasileira de uma criação argentina, Chiquititas era história de crianças que  dentro de um orfanato viviam grandes aventuras e faziam todas as dificuldades acabarem em música. 

Quem não lembra da Milli, Carol, Pata, Julio e Mosca? E quem nunca arriscou cantar "Mexe, mexe, mexe com as mãos (pequeninas). Mexe, mexe, mexe com pés. Mexe, mexe, mexe a cabeça, dança comigo remexe bem!"?

Muito bom!


 Carrossel

Quando lembro desse novela me vem logo a mente o personagem Cirilo. Mas, confesso que não me recordo de muita coisa (rs).

A versão mexicana de "Carrusel" foi transmitida pelo SBT nos anos 90. Crianças mega levadas faziam parte de uma mesma turma na Escola Mundial, deixando de cabelos em pé a professorinha Helena.


Cúmplices de Um Regaste


A atriz Belinda deu vida às gêmeas, Mariana e Silvana, que não se conheciam e viviam em mundos completamente diferentes. Silvana era uma menina mimada, vivia em uma mansão e sempre cercada por muito luxo. Já Mariana, tinha uma vida simples com a tia e cantava muito bem.


O Diário de Daniela


Daniela tem um companheiro inseparável o seu diário. É nele que ela escreve os seus maiores segredos, sonhos, desejos e travessuras. 




Floribella

Maria Flor, jovem que perdeu os pais cedo, buscava superar todas as dificuldades com muito alto astral e música. Sempre sonhando com um final feliz e um grande amor.

A novela foi a versão brasileira de "Florisbela", transmitida pela Band.


sábado, 14 de abril de 2012

Tecnologia...Nem pensar! Não conheço isso!


Para minha irmã mais velha (Fabiana)

Era uma vez uma jovem que morava num reino distante... (você deve estar pensando que essa é mais uma história de conto de fadas, mas não é nada disso) Seguindo, ela morava num reino distante e sua maior característica ou defeito é a aversão à tecnologia.

Em pleno século XXI, Bibi nem queria saber de coisas muito tecnológicas na sua vida, ela vivia dizendo: “Pra que eu vou querer aprender isso mesmo?! Não vai fazer diferença...”. Internet, só por alguns poucos minutos (quase todos eles dedicados às redes sócias, especificamente Face), porque outros tipos não lhe interessem e segundo Bibi são difíceis de entender; e-mail, nem pensar, a jovem chega a ter mais de 1000 não lidos na sua caixa de entrada; e o celular, ah...esse tem que ser o mais simples possível,  é só para ligar e desligar mesmo; ainda tenho que acrescentar nessa lista os aparelhos domésticos, DVD e TV a cabo...todos seguem no mesmo estilo. A cota de paciência se esgota rapidinho e aí já viu né?! Sai da frente!

Quando a sua reserva (de paciência) está cheia, até que tenta, mas sem sucesso...Esforço em vão, realmente essa jovem não tem vocação para a era tecnológica. “Você gosta de complicar demais, quanto mais simples melhor.”.

Mas tem uma coisa em que ela é incrível: CRIANÇAS. Acho que Bibi tem sangue doce para atraí-las e lidar, cuidar dessas criaturinhas, não é a toa que é professora. Pra cuidar dos mais novos e das pessoas que ama vira uma mãe, se transforma numa jovem super responsável. Reclama dos excessos da mãe, mas ela é a cópia fiel da sua progenitora.

Irmã, amiga, confidente e a jovem mais careta e antiquada em relação a tecnologia que eu conheço. Parece um passarinho fora do ninho, mas eu ainda tenho esperança que tudo pode mudar. Talvez a Liga das Mega Amigas possa resolver essa situação (conto com a ajuda de vocês meninas..rsrs).

domingo, 8 de abril de 2012

Sou da tribo tipo... Música


“Ei que tipo de música você curti?” Odeio essa estereotipação, quando você é obrigado a pertencer a uma tribo ou ouvir apenas um tipo de música. Qual o problema em se embalar loucamente ao som do rock, pagode, forró, axé, arrocha e funk? Tudo isso cabe sim em uma única pessoa... Eu me incluo nisso.

Lógico que não dá pra ignorar as preferências musicais, mas é possível pertencer a várias tribos e elas fazerem parte de você. E além disso discordo da ideia de MPB... Pra mim, música popular é tudo aquilo que é produzido pelo povo, é a produção popular independente do seu segmento. Como disse Maria Gadú, será que quem gosta de Chico Buarque não pode gostar dos The Back Street Boys?

Incrementando, acho que todos somos sujeitos musicais passíveis de preconceito com um determinado ritmo, mas abertos também a novas experiências. Gosto da ideia de poder misturar vários ramos da música em um único instante. Porém, tenho que confessar que não sou muito adepta nem favorável a música internacional.

Vou explicar o por que.  Acho que já somos bombardeados a todo instante por enlatados estrangeiros, damos muitas vezes mais valor ao que vem de fora do que aquilo que é produzido nacionalmente, e por horas, deixamos de dar espaço a uma nova safra de músicos (ouvindo apenas as música e os artistas que ninguém aguenta mais). Existem produções nacionais, conhecidas e desconhecidas, que são dignas de serem prestigiadas e que por não ganharem espaço midiático ficam restritas apenas a alguns fones de ouvido.

Enfim, apenas digo que ouça aquilo que faz bem ao seu ouvido, mas não critique o próximo por não compartilhar a mesma opinião ou por tão pouco, considerar-se mais elevado pelo segmento que lhe transcende (o quê as letras de algumas "canções dizem, não cabe nesse post...). E não me “tipifique” por não pertencer a uma tribo apenas. Como diriam os Tribalistas “Eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e todo mundo me quer bem”, afinal de contas gosto é igual c...riação cada um tem a sua (rs).

sábado, 31 de março de 2012

Como faz bem um pouco de amizade!

Aos que me aturam todos os dias e aos que estão distantes, mas se fazem sempre presentes.

É engraçado perceber como as amizades chegam e se formam em nossa vida. De repente aquelas pessoas com quem brigávamos e nem se quer falávamos se tornam grandes amigos. Ou então aquelas que estavam o tempo todo ao seu lado e você se quer conseguia perceber que talvez pudessem ter uma relação diferente.

Existem aqueles amigos irmãos. Eles podem ser os que nascem do mesmo pai e da mesma mãe. Mas, existem aqueles que se tornam irmãos por conta do destino. São os que escolhemos (ou talvez não, depende da situação) para fazerem da nossa história, com quem compartilhamos dores, alegrias sofrimentos e no meu caso, muito estresse (é difícil me aturar...kkkk). 

Os amigos primos, somos uma só família, e mais do que isso nos tornamos parte um do outro. Pode ser aquele primo bem distante, que quando se vê nem parece que ficaram longo tempo afastados. Não importa a diferença de idade, a ligação se torna forte e é isso que importa.

Ah... E os amigos que estão distantes, tão longe e tão perto ao mesmo tempo. Esses sejam talvez uns dos que mais fazem falta. A distância pode até atrapalhar, mas o pensamento e o sentimento continuam fortes. Amigos de infância, que se fazem e se fizeram presentes em momentos big importantes.

Não posso esquecer dos amigos – coleguinhas que aparecem em um instante específico, mas perduram por um bom tempo. Esses podem surgir na faculdade, dentro de um ônibus, no trabalho, na esquina, no condomínio, na escola. Eles não têm menos importância por conta disso, apenas se tornam diferentes e especiais como todos os outros. São os que não escolhemos encontrar, nem conviver todos os dias, mas talvez fosse nosso destino nos encontrarmos.

Vixe! E a amizade-família, não posso esquecer. Amigo-tia (o), pai e mãe, vó e vô, padrinho e madrinha... Esses sem comentário, têm que aguentar cada coisa. Carregam com eles o amor mais fraternal, maternal, paternal possível. São os que dão os velhos puxões de orelha e responsáveis pela pessoa que me tornei hoje.

Nobre do homem que tem amigos. São eles que compartilham com você coisas que nunca imaginaria fazer sozinho. As amizades são diferentes, e não existem somente para compartilhar coisas boas. A alegria de saber que existe um alguém que confia em você, torna o sentimento verdadeiro.


quinta-feira, 29 de março de 2012

Conversas sobre um humor hipócrita...


Acompanhando uma conversa, entre um humorista e uma jornalista, a respeito de um falso humor praticado ultimamente, me peguei pensando: que comédia e comediantes são esses? Qual é a verdadeira verdade (sem parecer redundante) por de trás dessas palavras?

A problemática em questão era a demissão desse humorista, por ter feito uma piada (considerada infeliz) com a cantora grávida (diga-se de passagem, casada com um empresário e nascida em berço sertanejo). “Eu comeria ela com o bebê e tudo”, foram as palavras ditas por ele. Agora me responda: quantas vezes piadas e chacotas desse tipo foram feitas por outros comediantes, com “pessoas menos importantes” e ninguém disse nada?

Concordo com ele, quando diz que é difícil para o público em geral entender o tipo de humor que ele faz. É difícil compreender que às vezes não é preciso estar fantasiado ou encarnar um personagem para “comediar” uma situação. Além disso, por que podemos falar de forma descontraída sobre umas pessoas e outras não? A posição social “$” é que diz, quem ou quê pode virar piada? A questão aqui não é o assunto abordado e sim, a onça que foi escolhida para ser cutucado com vara bem curta.

O programa continua no ar, as piadas continuam sendo feitas, pelo menos temporariamente, o nível delas não mudou e os homens de preto continuam sustentando o ideário de humor livre, sem amarras. Apoio a atitude e autenticidade dele de se retirar do Custe o Que Custar, afinal de contas a piada pode custar o emprego e a reputação.

O humor deve ter limites, mas que esses limites não sejam financeiros muito menos pessoais. Se não a graça não terá mais graça. 

sábado, 24 de março de 2012

Água para Elefantes


De Sara Gruen, Água para Elefantes é uma viagem nas lembranças do senhor Jacob Jankowski. O romance é o ponto alto do enredo, que também conta com as alegrias e o cotidiano do mundo circense dos anos 30 - o Esquadrão Voador do Circo Irmãos Benzini, o Maior Espetáculo da Terra - o ciúmes do tratador e encantador de animais, August, e a ganância do empresário Tio Al. Aos 23 anos, o jovem veterinário cai por um acaso no circo e em meio ao novo mundo se apaixona pela domadora de cavalos, Marlena. Para incrementar a história, eis surge a elefante Rosie.
O livro foi adaptado para o cinema em 2011, dirigido por Francis Lawrence e protagonizado por Robert Pattinson e Reese Whiterspoon. O filme perde em história ao ocultar a existência de personagens essenciais, mas mesmo assim vale à pena assistir. 

quinta-feira, 15 de março de 2012

Meus primeiros livros! Harry Potter


Estes foram os meus primeiros livros lidos de boa vontade. J.K Rowling me encantou e me despertou para a leitura.
Harry, nascido em 31 de julho, ficou órfão depois do ataque de um terrível bruxo (Você-Sabe-Quem, aquele que não deve ser nomeado), o temido Lord Voldemort, determinado a matar àquele que nasceu com o poder de derrotá-lo. Depois deste triste episódio, Harry Potter passa a viver com os 'trouxas' da família Dursley, seus tios. Sem ao menos esperar sua vida muda, quando descobre que é um bruxo -  e que seus pais também tinham esse poder. As aulas na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts revelam o verdadeiro mundo ao qual o jovem bruxo pertence. A encantadora narrativa é contado em sete livros e a magia começa em Harry Potter e a Pedra Filosofal.