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terça-feira, 24 de abril de 2012

Será que é apenas uma questão de Fé R$?


Bom, resolvi escrever este post depois de umas palavras que escutei em um templo religioso.



Sou católica praticante, batizada, fiz primeira comunhão, crismada e há pouco tempo integrante do grupo jovem da igreja.  Sei que é difícil falar de religião, mas neste texto quero expressar a minha indignação com a mistura do capitalismo e da fé.

O que preciso dizer é que sou contra ao mercado que se vende em nome de um deus (independente da crença). CD’s, DVD’s, filmes, shows (Padre Marcelo Rossi, Aline Barros...), promessas de se garantir um lugar ao (sol) céu, a esperança de dar o seu dinheiro e ver o divino multiplicá-lo, a religião que promove a politicagem nas eleições e a obrigação da entrega do *dízimo.

“Se continuarmos dando dízimos de R$ 3,00 a igreja não vai pra frente, só vai dar pra pagar as despesas mínimas”, foram mais ou menos essas palavras que escutei do religioso no último domingo. Ao ouvi-las e processá-las senti uma revolta incrível. Porque não é Deus quem diz que devemos dar dinheiro para a igreja, nem mesmo especifica a quantia. Isso é uma questão imposta pelos componentes dessa doutrina. E é necessário entender que aquele que se compromete a fazê-lo sabe o sacrifício que é e o quanto pode dar.

Quer dizer que uma pessoa que possa ajudar somente com R$ 1 é menos digna ou “desdotada” de fé, do aquele que entrega R$ 100? Onde fica a boa vontade? E o mais importante: no meio de tudo isso CADÊ A FÉ?!

Acho que infelizmente a fé e a religião estão perdendo o seu sentido de ser, e diminuindo o seu espaço nesse mercado fanático. Afirmo novamente, SOU CATÓLICA, mas discordo com a superioridade do dinheiro sobre Deus, imposta por alguns a respeito do dízimo (paga quem quer e o quanto pode pagar). Quero saber onde Ele fica nessa história, afinal a fé foi criada e vivida por Ele, e essas regras foram/são criadas pelos “fiéis”.

Juro, que espero ainda um dia poder ver todos os religiosos e religiões viverem sem o luxo que ostentam, e presenciar muito mais a simplicidade do Senhor. 

*O dízimo é uma contribuição voluntária, regular, periódica e proporcional aos rendimentos recebidos, que todo batizado deve assumir como obrigação pessoal - mas também como direito - em relação à manutenção da vida da Igreja local onde vive sua fé. - Canção Nova



segunda-feira, 23 de abril de 2012

Confusa?!

Ilustração de Alê Abreu

Confusa?! Eu?! Imagina! Já cheguei ao ponto de nem saber mais o que é a dúvida e a certeza.

sábado, 21 de abril de 2012

Novelinhas

Deu vontade de relembrar as novelinhas que gostava tanto de assistir, quando criança. 

Chiquititas

Versão brasileira de uma criação argentina, Chiquititas era história de crianças que  dentro de um orfanato viviam grandes aventuras e faziam todas as dificuldades acabarem em música. 

Quem não lembra da Milli, Carol, Pata, Julio e Mosca? E quem nunca arriscou cantar "Mexe, mexe, mexe com as mãos (pequeninas). Mexe, mexe, mexe com pés. Mexe, mexe, mexe a cabeça, dança comigo remexe bem!"?

Muito bom!


 Carrossel

Quando lembro desse novela me vem logo a mente o personagem Cirilo. Mas, confesso que não me recordo de muita coisa (rs).

A versão mexicana de "Carrusel" foi transmitida pelo SBT nos anos 90. Crianças mega levadas faziam parte de uma mesma turma na Escola Mundial, deixando de cabelos em pé a professorinha Helena.


Cúmplices de Um Regaste


A atriz Belinda deu vida às gêmeas, Mariana e Silvana, que não se conheciam e viviam em mundos completamente diferentes. Silvana era uma menina mimada, vivia em uma mansão e sempre cercada por muito luxo. Já Mariana, tinha uma vida simples com a tia e cantava muito bem.


O Diário de Daniela


Daniela tem um companheiro inseparável o seu diário. É nele que ela escreve os seus maiores segredos, sonhos, desejos e travessuras. 




Floribella

Maria Flor, jovem que perdeu os pais cedo, buscava superar todas as dificuldades com muito alto astral e música. Sempre sonhando com um final feliz e um grande amor.

A novela foi a versão brasileira de "Florisbela", transmitida pela Band.


sábado, 14 de abril de 2012

Tecnologia...Nem pensar! Não conheço isso!


Para minha irmã mais velha (Fabiana)

Era uma vez uma jovem que morava num reino distante... (você deve estar pensando que essa é mais uma história de conto de fadas, mas não é nada disso) Seguindo, ela morava num reino distante e sua maior característica ou defeito é a aversão à tecnologia.

Em pleno século XXI, Bibi nem queria saber de coisas muito tecnológicas na sua vida, ela vivia dizendo: “Pra que eu vou querer aprender isso mesmo?! Não vai fazer diferença...”. Internet, só por alguns poucos minutos (quase todos eles dedicados às redes sócias, especificamente Face), porque outros tipos não lhe interessem e segundo Bibi são difíceis de entender; e-mail, nem pensar, a jovem chega a ter mais de 1000 não lidos na sua caixa de entrada; e o celular, ah...esse tem que ser o mais simples possível,  é só para ligar e desligar mesmo; ainda tenho que acrescentar nessa lista os aparelhos domésticos, DVD e TV a cabo...todos seguem no mesmo estilo. A cota de paciência se esgota rapidinho e aí já viu né?! Sai da frente!

Quando a sua reserva (de paciência) está cheia, até que tenta, mas sem sucesso...Esforço em vão, realmente essa jovem não tem vocação para a era tecnológica. “Você gosta de complicar demais, quanto mais simples melhor.”.

Mas tem uma coisa em que ela é incrível: CRIANÇAS. Acho que Bibi tem sangue doce para atraí-las e lidar, cuidar dessas criaturinhas, não é a toa que é professora. Pra cuidar dos mais novos e das pessoas que ama vira uma mãe, se transforma numa jovem super responsável. Reclama dos excessos da mãe, mas ela é a cópia fiel da sua progenitora.

Irmã, amiga, confidente e a jovem mais careta e antiquada em relação a tecnologia que eu conheço. Parece um passarinho fora do ninho, mas eu ainda tenho esperança que tudo pode mudar. Talvez a Liga das Mega Amigas possa resolver essa situação (conto com a ajuda de vocês meninas..rsrs).

domingo, 8 de abril de 2012

Sou da tribo tipo... Música


“Ei que tipo de música você curti?” Odeio essa estereotipação, quando você é obrigado a pertencer a uma tribo ou ouvir apenas um tipo de música. Qual o problema em se embalar loucamente ao som do rock, pagode, forró, axé, arrocha e funk? Tudo isso cabe sim em uma única pessoa... Eu me incluo nisso.

Lógico que não dá pra ignorar as preferências musicais, mas é possível pertencer a várias tribos e elas fazerem parte de você. E além disso discordo da ideia de MPB... Pra mim, música popular é tudo aquilo que é produzido pelo povo, é a produção popular independente do seu segmento. Como disse Maria Gadú, será que quem gosta de Chico Buarque não pode gostar dos The Back Street Boys?

Incrementando, acho que todos somos sujeitos musicais passíveis de preconceito com um determinado ritmo, mas abertos também a novas experiências. Gosto da ideia de poder misturar vários ramos da música em um único instante. Porém, tenho que confessar que não sou muito adepta nem favorável a música internacional.

Vou explicar o por que.  Acho que já somos bombardeados a todo instante por enlatados estrangeiros, damos muitas vezes mais valor ao que vem de fora do que aquilo que é produzido nacionalmente, e por horas, deixamos de dar espaço a uma nova safra de músicos (ouvindo apenas as música e os artistas que ninguém aguenta mais). Existem produções nacionais, conhecidas e desconhecidas, que são dignas de serem prestigiadas e que por não ganharem espaço midiático ficam restritas apenas a alguns fones de ouvido.

Enfim, apenas digo que ouça aquilo que faz bem ao seu ouvido, mas não critique o próximo por não compartilhar a mesma opinião ou por tão pouco, considerar-se mais elevado pelo segmento que lhe transcende (o quê as letras de algumas "canções dizem, não cabe nesse post...). E não me “tipifique” por não pertencer a uma tribo apenas. Como diriam os Tribalistas “Eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e todo mundo me quer bem”, afinal de contas gosto é igual c...riação cada um tem a sua (rs).